quarta-feira, 30 de março de 2011

TRISTEZA.............



Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?

Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.

Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.
“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down…” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.


(MARTA MEDEIROS)



WIL KOETZLER (fotógrafo, adoro!!!!)




Wil Koetzler busca inspiração no fotojornalismo, pois gosta de contar histórias através de imagens, sem interferir, capturando todos os momentos essenciais do evento.
Começou a fotografar profissionalmente em 2002, registrando diversos tipos de fotografia, desde eventos, produtos, natureza, books, aniversários e casamentos.
Para registrar um casamento, um fotógrafo necessita ter grande versatilidade, conhecimento e experiência em diversas áreas, pois nesse tipo de evento têm-se todos os estilos de fotografia. Fotos de produtos para compor o making-of, desde buquê até o sapato, bem como closes de detalhes da maquiagem e acessórios da noiva, para não deixar horas de preparação passar em branco. Na cerimônia temos fotos sociais, detalhes da decoração, composição de temas dos noivos, improvisações com o ambiente diversificado que está a sua volta, e até fotos de paisagens nos ensaios.
Wil sabe que um casamento é um grande evento na vida de um casal, “tenho o cuidado de atuar em todas as etapas do casamento, desde o primeiro atendimento dos noivos até a entrega do álbum. É preciso controlar todo o processo para garantir a qualidade final do trabalho” explica o fotógrafo.
Todos esses anos realizando tipos variados de fotografia ajudaram a dominar a luz e saber o melhor instante para clicar. Os cliques não param durante o casamento para garantir que todos os momentos importantes sejam registrados.



























terça-feira, 22 de março de 2011

DECORAÇÃO COM GARRAFAS

Acho muito lindo, moderno!!!! Basta você usar sua criatividade!!!










Ensaio de fotos Marilise e Johny

Um dia daqueles que você não sabe, se chove ou se faz sol. Mas o resultado foi demais!!!!!!

Realmente, a equipe do Arlei Schmitz faz um trabalho fabuloso. Quanto ao casal??? as fotos falam por si mesmas!!!! Adorei!!!!!!



Bem, dia 11.06.2011...chegue logo!!!!!

Ensaio de fotos Sara e Fábio

Um dia belíssimo em São Francisco do Sul. Melqui e Pâmela, sempre atenciosos.

Agora esperar o resultado final, e fazer contagem regressiva, afinal dia 24.04.2011, já está quase aí.....








Ensaio de fotos Luciane e João Paulo

Muito bom conhecer novos profissionais!!! Foi assim que conheci a fotógrafa Stafany, ela 19 anos e faz um excelente trabalho.

Casal muito querido, rimos muito juntos!!!! E São Francisco do Sul, uma cidade muito bela para fotos.
 




Agora esperar ....está chegando dia 02.04.2011!!!!!!!