Humm, quem não gosta de pipoca??? no cinema, em uma tarde de chuva, em casa, assistindo um bom filme, e porque não, colocar na sua festa?? Se você é adepta da mesa de guloseimas, porque não colocar as pipocas também???
Adorei essa: buffet de pipocas. São de todas as cores e sabores, e ficam a disposição dos convidados, com pás e saquinhos. Os saquinhos você também pode personalizar.
foto: noiva.org
E a bolota no palito??
Ingredientes
5 xícaras de pipocas já estouradas
1 colher (ou quanto baste) de óleo de canola ou milho
3/4 de xícara de açúcar
2 colheres de sopa de açúcar mascavo
1/2 xícara de melado
1/3 xícara de água
1 colher de chá de suco de limão
1 pitada de sal
1 pitada de cravo em pó
2 pitadas de canela em pó
1 pitada de gengibre em pó
Preparo
Deixe arrumada uma superfície antiaderente (um tapetinho de silicone, ou papel-manteiga untado), nela irão esfriar as bolotas. Unte uma tigela grande com óleo e coloque lá as pipocas já estouradas. Tenha o cuidado de retirar todos os milhos não estourados (piruás), para não correr o risco de quebrar o dente de alguém.
Em uma panela, misture os açúcares, o melado, a água, o suco de limão e os temperos. Leve ao fogo médio para ferver e mexa sempre. Quando as bolhas estiverem grandes e o caramelo espesso, ao ponto da colher fazer rastros definidos na panela, retire a panela do fogo e despeje o caramelo cuidadosamente sobre as pipocas. Misture as pipocas ao caramelo com um garfo e deixe esfriar um pouco, até conseguir encostar o dedo.
Unte as mãos com óleo e faça bolotas. Coloque as bolotas para esfriarem e endurecerem sobre a superfície untada.
Armazene em pote bem fechado.
receita e foto: http://marinaejulianafestas.blogspot.com
E na hora de ir para casa??
Porque não levá-las????
E esse post, me fez lembrar de um texto do Rubens Alves, que faz a comparação entre pessoas e a pipoca. Diz assim:
"Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão – sofrimentos cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação...."
"...Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira... (O amor que acende a lua, p. 59.)"
texto: A casa de Rubens Alves